No caso da mixagem, quando você exportar as suas trilhas individuais, elas vão passar individualmente a cada exportação pelo processamento do seu master bus. Quando o engenheiro recolocar essas faixas na DAW para mixar, a sonoridade será diferente do efeito que você ouvia quando todas as faixas juntas passavam por esses processadores. Nesse caso, pode ser melhor você desligar os efeitos do master bus, e, ao mixar, não exagerar no uso desse tipo de efeito no master bus, ou ainda melhor, não usá-los se for enviar para um engenheiro mixar.
Uma alternativa para esse problema seria você usar seus efeitos no master bus durante a sua mixagem, tirá-los para exportar as faixas individuais, e ao enviar os arquivos para o engenheiro informá-lo de quais efeitos e plugins você utilizou na pré-mix no master bus, para que o engenheiro possa inseri-los na nova seção de mixagem. Nesse caso use efeitos e plugins de marcas mais comuns, de suítes de empresas como a Plugin Alliance, Softube ou Izotope. Deste modo o engenheiro pode facilmente trazer de volta os plugins que você desativou para exportar suas faixas e partir exatamente de onde você parou. Uma lista de todos os plugins que temos licença comprada no estúdio Fluxos (e que podemos usar para replicar o seu master bus) pode ser vista na seção “Estúdio” do nosso site.
No caso da masterização, se você possui efeito no master bus, exporte a faixa final com os efeitos ligados se você achar adequado, desligando de preferência o seu limiter. Ao longo de todo o seu processamento, muito cuidado para não “clipar” (ou seja, deixar o volume atingir o teto, geralmente indicado por uma sinalização de vermelho no mostrador de volume da DAW) suas faixas na sua mixagem e não “cilpar” o master bus (o volume final de saída).
Aqui, novamente, se você sabe utilizar bem um compressor no master bus, você pode deixar ele ligado se preferir. Se não, desligue-o. E lembre-se, não exagere nos efeitos no master bus, caso contrário o engenheiro de masterização terá pouco espaço para trabalhar.